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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Uma nova fase, uma nova maneira de pensar e agir.


Como disse o meu velho amigo Lulu Santos: "Tudo muda o tempo todo no mundo ♫". E se tudo muda no mundo conosco não seria diferente... E é por esse motivo que venho escrever...
Estou vivendo um momento de transição: escola nova, colegas totalmente novos, disciplina, responsabilidade, muito estudo, enfim... Para quem vivia sem novidades é muita coisa, muita informação. E de que adianta viver na mesmice se podemos inovar? É o que eu estou tentando fazer... Para quem me conhece, sabe que sou do tipo mais parada, mais tímida, não procuro o novo, por mim, fico sempre na mesma. Mas como disse o Lulu, tudo muda né? E junto com o mundo eu mudei, e na minha concepção, mudei muito até. Para quem não fazia nada de exercício físico, correr já é uma grande coisa, pra quem nunca comia fruta, comer uma laranja é uma evolução... Mas será que só existe esse tipo de mudança? Será que evolução moral também não conta como uma maneira de mudar? Mudança, palavra subjetiva demais não acham? Não sei. E quem sabe? Se mudei ou não, ainda não cheguei à conclusão, o fato é que me sinto diferente, e que penso estar diferente, e como não convivo com meus antigos colegas, não à quem confirme meus pensamentos... Mas será que somos nós julgadores das mudanças alheias, ou podemos muito bem nos auto-julgar? Eis a questão...
Sei que sou confusa, não sei o que entender sobre mim, o fato é que além disso tudo, o mundo está passando por uma mudança muito grande, e vocês já devem ter percebido isso.
Chegando à uma conclusão final: se o mundo mudar, evoluir, será que queremos parasitar? Será que devemos continuar matando, nos drogando e fazer do direito humano uma questão de dinheiro? Será que o melhor não é evoluir com o mundo? Ou queremos regredir de tal forma nos tornando inferiores aos animais? Qual futuro almejamos para nós? O que queremos de nossas vidas? Um futuro digno, ou uma corrupção sem fim? Refletir é o princípio de todo início.

sábado, 22 de janeiro de 2011

A mesmice de um início não tão novo.


Novo ano, vida nova? É, em parte. Vida nova, pois mais um ano acaba, e mais você se aproxima da velhice, ou então, esse ano será decisivo para você, vestibular, faculdade, emprego, casa própria, carro, família, filhos, etc. Ou talvez, mais um ano de escola, a mesma chatice de sempre, cada caso, com suas particularidades; complicado de ter uma só definição.
Particularmente? O “meu ano” já iniciou de um modo diferente, família reunida (o que é bem raro), em cada rosto um sorriso diferente, e em cada pensamento uma certeza de que esse ano nossa família possa se reunir e maior será essa união, união enfraquecida por culpa de uma só pessoa, ou então, por culpa de todos, sinceramente, não sei.
E sem ser na família, para eu, tudo será diferente, e sabe por quê? Parece que a ficha não quer cair, meus companheiros, meus melhores amigos, ao meu lado não estarão mais. E agora? Escola nova, tudo novo, amigos, professores, regras, etc. Se estou com medo? Sim, e muito.
Além disso, oficialmente entrarei na adolescência, é queridos leitores, uma festa de 15 não é para qualquer um, tende merecer, e às vezes me pergunto se realmente mereço... É... Quem sabe...
Mas não estou escrevendo esse post para falar somente de mim, e sim, de um todo. Não adianta dizer que o tempo não enfraquece amizades, porque é mentira, não digo que enfraqueça, mas com o tempo novos aplicativos vêem de brinde, contudo, à distância e a falta de contato agravam a situação. E eu, tenho muito medo disso. Medo de me sentir sozinha, medo de estar em um lugar, onde eu só possa confiar em mim mesma, enfim, medo do mundo. Temo ao que vai acontecer, temo ao que está por vim, temo às mudanças que em mim se concretizarão. Medo e muito medo.
Sei que não estarei sozinha, mas é muita mudança em um ano só. E se algum dia me vier perguntar se 2011 fez a diferença e mudou minha vida para sempre, minha resposta será: sim, e como!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A magia de ser criança

Saudade de quando era criança, de quando nada era pouco e tudo era muito, um simples sorriso me curava e um abraço me aliviava. Era só brincar e correr, nada mais. E por tão pouco, reclamava.
Saudade do tempo que minha preocupação era pela minha boneca, e o mundo era tão florido, minha inocência tão pura, e minha voz tão suave. Não exigia nada, além de 5 minutos brincando comigo. E qualquer coisa, por mais pequena que fosse, já era suficiente.
É, parece que cresci, e toda a pureza que havia em mim, foi-se com o tempo. Apesar de não ser do mal, vários pensamentos já passaram pela minha cabeça, tais pensamentos que quando criança não passavam, tais pensamentos que nem o significado eu sabia.
Ah, como é bom ser criança, como é lindo ser criança. Pois se eu reclamava de algo, era porque minha boneca não tinha  roupas suficientes, e minha mãe demorava no trabalho. 
O amor é tão lindo aos olhos de uma criança, e tão simples. Não via maldade e nem falsidade, muito menos preconceito, pois para a criança todos são "amiguinhos". É, se todos tivessem a visão de uma criança, talvez o mundo não fosse como é.
Queria voltar no tempo, e brincar. Brincar de ser feliz, brincar de que tudo é perfeito, e que o mundo é um eterno faz de conta.
Quando criança, não via defeito, e tão pouco crueldade. Tudo era lindo, tudo era colorido, se sofria era por tão pouco, e minhas lágrimas eram de dor de barriga.
E se cresci, não foi por vontade própria, sim por vontade da vida. A vida me fez crescer, de uma forma tão rápida, e com tão pouco tempo para aproveitar. 
Não. Não é a vida, é essa mania que o ser humano tem de querer crescer, virar logo adulto, ou até velhinho. Porque não aproveitamos esse nosso momento jovem? Porque não aproveitamos o tempo que ainda nos resta de ser feliz, sem preocupações? Isso sim que é bom, ser feliz sem medo, sem medo de errar, pois como uma criança que cai, e logo alevante para continuar a correr, e se cair novamente, pouco importa, o que realmente importa é brincar, brincar e brincar, sem medo, pois é a alegria é que lhe da força para novamente alevantar.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Nizeti Fontana

Minha querida mãe.
O que falar de uma pessoa tão especial? Como posso resumir tudo o que sinto em palavras?
Para começar, gostaria de dizer: Muito obrigada! Obrigada por tudo, por me acariciar quando estou triste, por me compreender, e por ser essa mãe maravilhosa que é.
Sabe aquela mãe protetora, que vê os outros em primeiro lugar e ela em último? Que me chama de bebê mesmo eu estando quase mais alta que ela? Que lê meu blog todos os dias e sempre me elogia? É ela. A minha mãe, a melhor mãe do mundo, a melhor amiga do mundo, a melhor conselheira.
É mãe, temos tanta coisa em comum, não acha? Temos o mesmo jeito de pensar, praticamente as mesmas qualidades e os mesmos defeitos, e por essas e outras nos entendemos tão bem. Aliás, de um tempo para cá, sinto que posso contar tudo para ti, e sei que você será minha eterna conselheira.
Porque você me faz cosquinhas quando estou triste, chora comigo quando estou chorando, e me ajuda quando estou com dificuldade. É a minha fã número 1, e torce por mim sempre.
Você fez tanto por mim, que está chegando hora de retribuir tudo isso, e pode ter certeza que farei isso da maneira que você merece. Pois não conheço nenhuma mãe tão especial como você, que faz tudo para poder ver o sorriso no rosto da sua filha.
E para todos que não gostam do jeito da minha mãe, lamento informar que aqui está nascendo a nova versão da Nizeti, com o mesmo rosto, e com a mesma maneira de pensar, igualzinho! E me orgulho disso.
Você deveria ser exemplo para todos, pela sua determinação, persistência e pela tua garra. Sei que trabalhou muito para me criar, além de tudo, continua trabalhando sem parar para poder melhorar a vida de todos em sua volta.
Ah tenho tanto a te agradecer, por me carregar 9 meses na barriga, pelos dias que passou ao meu lado no hospital, pelos dias faltados no trabalho para me amparar, pelas horas me escutando falar abobrinhas, ou até mesmo coisas sérias, por deixar compartilhar minhas dores contigo, enfim, se fosse falar tudo, passaria dias lendo e escrevendo.
Além de tudo, tenho que te agradecer infinitamente, pelo maior presente quevocê me deu tal presente que não sei se conseguirei retribuir: a vida. E por isso serei eternamente grata.
Vou estar sempre ao seu lado, se você cair, estarei pertinho para te levantar e continuar a caminhada junto contigo. E que este seja o primeiro de muitos aniversários que escreverei pra você.
Poderia ficar escrevendo aqui pra sempre, falando e falando sobre as qualidades de minha mãe, que não são poucas viu?! Mas como não posso, só quero agradecer mesmo, e dizer o quanto eu te amo, e o quanto você é importante em minha vida, e que nunca, mas nunca mesmo eu quero te perder, e perder o amor que você sente por mim. Obrigada mãe, por não desistir de mim, e sei que se eu sou o que sou, é graças a ti e mais ninguém.
Tenha toda a felicidade do mundo, que seus sonhos e desejos se realizem, porque você merece. Parabéns! E saiba que eu te amo muito.
Um grande abraço, da sua admiradora, da sua filha mais velha, do seu ombro amigo e da sua eterna Carolina Fontana.