sábado, 9 de abril de 2011
Ideia
Postado por
Carolina Fontana
Corri, enquanto havia tempo. Gritei, gemi, pedi socorro. Apenas esperei. O máximo que pude. Esperei o socorro inexistente, esperei o amparo acabado, o amor resistente, a amizade incurável. E sabe do que mais? Parece que tudo mudou tudo está diferente, tudo está tão distante. O mundo não possui aquela vivacidade que eu imaginei. Tudo parece errado, incorreto – ou o contrário- o fato é que eu não sei, e nunca havia imaginado as coisas do modo que estão. Meu socorro tão distante ficou; esperanças infinitas perdidas ao vento; loucuras incontroláveis que parecem mais infantis.
Ei socorra-me, busca-me, faça tudo o que for possível, só me salve desse abismo de loucura, desse mundo de céticos e hipócritas. Faça-me feliz; eu quero mais é poder sorrir. Venha comigo, você fará falta, eu sei que na sua cabeça, assim como na minha, tudo parece estar estranho; realmente, o mundo está diferente, eu também sinto isso, mas, peço que não tema, não se oponha, simplesmente faça a sua parte e venha comigo. A paz lhe espera paciente, somos humanos; erramos, mas não é por isso que não merecemos um lugar ao sol, perto do mar. Queremos paz e tranquilidade, é um desejo comum entre todos, sei disso. Só peço paciência, não tenha medo, não tema ao imprevisível. Sorria. Aproveite esse momento único, sua hora chegará, serás feliz. Tudo vai melhorar, sente-se ao pôr-do-sol. E nunca esqueça que o infinito lhe espera o improvável lhe surpreenderá e a felicidade virá ao seu encontro. É só uma questão de tempo.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Uma nova fase, uma nova maneira de pensar e agir.
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Carolina Fontana
Como disse o meu velho amigo Lulu Santos: "Tudo muda o tempo todo no mundo ♫". E se tudo muda no mundo conosco não seria diferente... E é por esse motivo que venho escrever...
Estou vivendo um momento de transição: escola nova, colegas totalmente novos, disciplina, responsabilidade, muito estudo, enfim... Para quem vivia sem novidades é muita coisa, muita informação. E de que adianta viver na mesmice se podemos inovar? É o que eu estou tentando fazer... Para quem me conhece, sabe que sou do tipo mais parada, mais tímida, não procuro o novo, por mim, fico sempre na mesma. Mas como disse o Lulu, tudo muda né? E junto com o mundo eu mudei, e na minha concepção, mudei muito até. Para quem não fazia nada de exercício físico, correr já é uma grande coisa, pra quem nunca comia fruta, comer uma laranja é uma evolução... Mas será que só existe esse tipo de mudança? Será que evolução moral também não conta como uma maneira de mudar? Mudança, palavra subjetiva demais não acham? Não sei. E quem sabe? Se mudei ou não, ainda não cheguei à conclusão, o fato é que me sinto diferente, e que penso estar diferente, e como não convivo com meus antigos colegas, não à quem confirme meus pensamentos... Mas será que somos nós julgadores das mudanças alheias, ou podemos muito bem nos auto-julgar? Eis a questão...
Sei que sou confusa, não sei o que entender sobre mim, o fato é que além disso tudo, o mundo está passando por uma mudança muito grande, e vocês já devem ter percebido isso.
Chegando à uma conclusão final: se o mundo mudar, evoluir, será que queremos parasitar? Será que devemos continuar matando, nos drogando e fazer do direito humano uma questão de dinheiro? Será que o melhor não é evoluir com o mundo? Ou queremos regredir de tal forma nos tornando inferiores aos animais? Qual futuro almejamos para nós? O que queremos de nossas vidas? Um futuro digno, ou uma corrupção sem fim? Refletir é o princípio de todo início.
sábado, 22 de janeiro de 2011
A mesmice de um início não tão novo.
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Carolina Fontana
Novo ano, vida nova? É, em parte. Vida nova, pois mais um ano acaba, e mais você se aproxima da velhice, ou então, esse ano será decisivo para você, vestibular, faculdade, emprego, casa própria, carro, família, filhos, etc. Ou talvez, mais um ano de escola, a mesma chatice de sempre, cada caso, com suas particularidades; complicado de ter uma só definição.
Particularmente? O “meu ano” já iniciou de um modo diferente, família reunida (o que é bem raro), em cada rosto um sorriso diferente, e em cada pensamento uma certeza de que esse ano nossa família possa se reunir e maior será essa união, união enfraquecida por culpa de uma só pessoa, ou então, por culpa de todos, sinceramente, não sei.
E sem ser na família, para eu, tudo será diferente, e sabe por quê? Parece que a ficha não quer cair, meus companheiros, meus melhores amigos, ao meu lado não estarão mais. E agora? Escola nova, tudo novo, amigos, professores, regras, etc. Se estou com medo? Sim, e muito.
Além disso, oficialmente entrarei na adolescência, é queridos leitores, uma festa de 15 não é para qualquer um, tende merecer, e às vezes me pergunto se realmente mereço... É... Quem sabe...
Mas não estou escrevendo esse post para falar somente de mim, e sim, de um todo. Não adianta dizer que o tempo não enfraquece amizades, porque é mentira, não digo que enfraqueça, mas com o tempo novos aplicativos vêem de brinde, contudo, à distância e a falta de contato agravam a situação. E eu, tenho muito medo disso. Medo de me sentir sozinha, medo de estar em um lugar, onde eu só possa confiar em mim mesma, enfim, medo do mundo. Temo ao que vai acontecer, temo ao que está por vim, temo às mudanças que em mim se concretizarão. Medo e muito medo.
Sei que não estarei sozinha, mas é muita mudança em um ano só. E se algum dia me vier perguntar se 2011 fez a diferença e mudou minha vida para sempre, minha resposta será: sim, e como!
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
A magia de ser criança
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Carolina Fontana
Saudade de quando era criança, de quando nada era pouco e tudo era muito, um simples sorriso me curava e um abraço me aliviava. Era só brincar e correr, nada mais. E por tão pouco, reclamava.
Saudade do tempo que minha preocupação era pela minha boneca, e o mundo era tão florido, minha inocência tão pura, e minha voz tão suave. Não exigia nada, além de 5 minutos brincando comigo. E qualquer coisa, por mais pequena que fosse, já era suficiente.
É, parece que cresci, e toda a pureza que havia em mim, foi-se com o tempo. Apesar de não ser do mal, vários pensamentos já passaram pela minha cabeça, tais pensamentos que quando criança não passavam, tais pensamentos que nem o significado eu sabia.
Ah, como é bom ser criança, como é lindo ser criança. Pois se eu reclamava de algo, era porque minha boneca não tinha roupas suficientes, e minha mãe demorava no trabalho.
O amor é tão lindo aos olhos de uma criança, e tão simples. Não via maldade e nem falsidade, muito menos preconceito, pois para a criança todos são "amiguinhos". É, se todos tivessem a visão de uma criança, talvez o mundo não fosse como é.
Queria voltar no tempo, e brincar. Brincar de ser feliz, brincar de que tudo é perfeito, e que o mundo é um eterno faz de conta.
Quando criança, não via defeito, e tão pouco crueldade. Tudo era lindo, tudo era colorido, se sofria era por tão pouco, e minhas lágrimas eram de dor de barriga.
E se cresci, não foi por vontade própria, sim por vontade da vida. A vida me fez crescer, de uma forma tão rápida, e com tão pouco tempo para aproveitar.
Não. Não é a vida, é essa mania que o ser humano tem de querer crescer, virar logo adulto, ou até velhinho. Porque não aproveitamos esse nosso momento jovem? Porque não aproveitamos o tempo que ainda nos resta de ser feliz, sem preocupações? Isso sim que é bom, ser feliz sem medo, sem medo de errar, pois como uma criança que cai, e logo alevante para continuar a correr, e se cair novamente, pouco importa, o que realmente importa é brincar, brincar e brincar, sem medo, pois é a alegria é que lhe da força para novamente alevantar.
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